Novas informações sobre o assassinato do frentista Thiago Santos da Cunha, de 37 anos, encontrado morto na noite desta quinta-feira (28), no bairro Nova Cidade, em Manaus, revelam um detalhe perturbador: o assassino teria passado a noite no local, dormindo enquanto o corpo da vítima estava escondido debaixo da cama.
De acordo com o delegado Gerson Oliveira, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a investigação aponta que o autor do crime tinha uma relação de proximidade com Thiago e teria agido sem levantar suspeitas. “Segundo a perícia, ele estava com alguém em quem confiava. Essa pessoa o amarrou, talvez com o consentimento dele, já que não há sinais de luta, e depois decidiu estrangulá-lo”, detalhou o delegado.
A linha do tempo do crime indica que, após assassinar o frentista, o suspeito teria escondido o corpo embaixo da cama e permanecido na residência por horas. “Pela dinâmica, é provável que o autor tenha matado, escondido o corpo e dormido ali. Pela manhã, ele saiu levando os pertences da vítima”, acrescentou Oliveira.
Thiago foi encontrado com as mãos e pés amarrados, vestido apenas com uma calcinha, o que sugere um contexto de intimidade entre a vítima e o agressor. A cena do crime não apresentou sinais de arrombamento ou luta, reforçando a teoria de que a vítima permitiu a entrada do assassino.
A DEHS agora trabalha para identificar o responsável pela morte brutal do frentista, analisando câmeras de segurança e ouvindo testemunhas.