No próximo dia 1º de janeiro, a Prefeitura de Rio Preto da Eva testemunhará uma passagem histórica de bastão. Anderson Sousa, atual prefeito e presidente reeleito da Associação Amazonense de Municípios (AAM), encerra seus oito anos de gestão entregando a faixa para Socorro Nogueira, sua sucessora eleita. Com João Queiroz como vice-prefeito, a nova administração tem o desafio de manter um padrão de excelência estabelecido por Anderson, cuja gestão transformou o município em diversas frentes.
Quando Anderson assumiu, Rio Preto da Eva figurava entre os municípios mais vulneráveis do país, com índices de desenvolvimento social, econômico e educacional preocupantes. Hoje, a cidade está no mapa das referências estaduais e nacionais, graças a uma gestão que soube articular investimentos, superar crises e transformar potencial em resultados concretos.
Educação e saúde: pilares do progresso
Na educação, Rio Preto alcançou destaque no IDEB, um feito que reflete investimentos em infraestrutura escolar, formação de professores e políticas educacionais que priorizam a qualidade de ensino. Já na saúde, a gestão Anderson Sousa foi além. Mesmo em meio à pandemia de COVID-19, que abalou economias e sistemas de saúde em todo o mundo, o prefeito conseguiu modernizar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e garantir indicadores de saúde que colocam o município entre os melhores do Amazonas.
Desenvolvimento econômico: da produção rural ao turismo
Rio Preto da Eva também consolidou sua força no setor primário, tornando-se referência na produção de cítricos e piscicultura. Essa pujança econômica foi acompanhada por uma visão estratégica no turismo, com o município figurando entre os que mais se desenvolveram no setor. Eventos culturais e infraestrutura turística atraíram visitantes, aquecendo a economia local e promovendo a cidade como destino relevante no Amazonas.
Infraestrutura e finanças: um modelo de gestão
Outro destaque foi a gestão das finanças públicas e a atração de investimentos. Mesmo enfrentando crises econômicas globais, Anderson manteve as contas equilibradas e a folha de pagamento em dia, um feito raro entre gestores municipais. Além disso, a mobilização de quase meio bilhão de reais em recursos resultou em melhorias significativas na infraestrutura, como pavimentação de ruas, revitalização de espaços públicos e construção de centros comerciais e culturais.
O desafio da continuidade
O legado de Anderson Sousa é inegável, mas também coloca uma grande responsabilidade sobre Socorro Nogueira. A nova prefeita assume a administração de um município em ascensão, mas precisará demonstrar habilidade política e técnica para dar continuidade aos avanços conquistados. Terá que manter as finanças estáveis, ampliar os serviços públicos e consolidar as transformações iniciadas.
A população de Rio Preto da Eva, que desfruta hoje de uma realidade muito distinta da de oito anos atrás, estará atenta. Afinal, a comparação com uma gestão de tanto sucesso será inevitável. Se Socorrinha conseguirá ser uma substituta à altura, apenas o tempo dirá. Por ora, fica a expectativa de que o progresso não apenas continue, mas seja ampliado. Rio Preto merece.