Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se despediu da presidência do Senado na manhã deste sábado (1º), após quatro anos no cargo, e destacou a defesa da democracia como um dos maiores legados de sua gestão. Em seu discurso, Pacheco ressaltou a importância da união do Senado em momentos de ataques antidemocráticos e enfatizou o respeito às instituições como princípio central de seu período à frente da Casa.
“Eu considero que o que deve mais nos orgulhar nesses quatro anos, a todos nós do Senado, é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil. A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse em um momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no Brasil”, disse.
Durante a sessão, Pacheco agradeceu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pelo trabalho conjunto, apesar das divergências, e também aos poderes Executivo e Judiciário, aos servidores do Congresso e à imprensa. Ele ainda destacou a produtividade do Senado, lembrando que, durante seu mandato, a Casa enfrentou desafios como a pandemia de Covid-19 e as tensões políticas no governo de Jair Bolsonaro.
O sucessor de Pacheco será escolhido ainda neste sábado.