Uma recente pesquisa Genial/Quaest revelou que o cantor sertanejo Gusttavo Lima desponta como um potencial candidato da direita para as eleições presidenciais de 2026, apresentando desempenho competitivo em cenários eleitorais. Em um possível segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lima alcançaria 35% das intenções de voto, enquanto Lula teria 41%, configurando uma das menores desvantagens entre os nomes da direita.
No primeiro turno, Gusttavo Lima registra entre 12% e 13% das intenções de voto, posicionando-se ao lado de figuras políticas estabelecidas, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Em cenários onde esses candidatos não estão presentes, o cantor chega a atingir 18% das intenções de voto.
Analistas políticos atribuem esse desempenho à vasta popularidade de Gusttavo Lima e ao fato de ser considerado um “outsider”, ou seja, alguém de fora do espectro político tradicional. Sua presença nas pesquisas reflete o desejo de parte do eleitorado por alternativas fora do cenário político convencional.
A entrada de Gusttavo Lima no cenário político pode representar um desafio para Jair Bolsonaro, que atualmente está inelegível até 2030 devido a acusações de golpismo. Com a ausência de Bolsonaro na disputa, a direita busca novas lideranças, e a popularidade do cantor pode redefinir as dinâmicas internas desse espectro político.
A pesquisa também indica que, na ausência de candidatos tradicionais da direita, Gusttavo Lima poderia consolidar uma base significativa de apoio, evidenciando o potencial de sua candidatura em futuras disputas eleitorais.
A ascensão de Gusttavo Lima no cenário político ressalta a crescente influência de personalidades do entretenimento na política brasileira, refletindo uma tendência global de figuras públicas migrando para a arena política.
