A Justiça do Amazonas decidiu, nesta quarta-feira (26), que apenas Silas Ferreira da Silva, apontado como executor do assassinato do sargento do Exército Lucas Ramon Guimarães, irá a julgamento pelo Tribunal do Júri. Os outros cinco acusados, incluindo Joabson Agostinho Gomes, proprietário da rede de supermercados Vitória, foram impronunciados devido à insuficiência de provas nesta fase processual. Com isso, as medidas cautelares impostas a eles foram revogadas.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) discordou da decisão e anunciou que recorrerá, buscando levar todos os acusados a julgamento popular. O promotor de Justiça Márcio Pereira de Mello argumenta que há elementos suficientes para que Joabson, apontado como mandante do crime, e os demais envolvidos sejam submetidos ao Tribunal do Júri.
Pronunciamento da Esposa de Lucas Guimarães
Até o momento, não há registros públicos de pronunciamentos da esposa de Lucas Guimarães sobre a decisão judicial. É importante destacar que informações sobre manifestações de familiares em casos judiciais podem ser sensíveis e nem sempre são amplamente divulgadas.
Contexto do Caso
O homicídio ocorreu em setembro de 2021, dentro de uma cafeteria de propriedade de Lucas Guimarães, localizada no bairro Praça 14, em Manaus. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que um homem entrou no estabelecimento, disparou contra o militar e fugiu em uma motocicleta. As investigações apontaram que o crime teria sido motivado por um relacionamento extraconjugal entre Lucas e a esposa de Joabson Agostinho Gomes.
Desdobramentos Anteriores
Em novembro de 2024, a 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus iniciou a audiência de instrução relacionada ao caso, ouvindo testemunhas e coletando depoimentos dos envolvidos.
A decisão atual de impronunciar cinco dos acusados e levar apenas o suposto executor a julgamento pelo Tribunal do Júri representa um desdobramento significativo no andamento do processo, com possíveis implicações nas próximas etapas judiciais.