O resultado do exame de DNA divulgado nesta semana confirmou que o vereador de Manaus, Eurico Tavares (PSD), não é o pai biológico da filha da influenciadora digital Carla Freitas, que o havia acusado publicamente de abandono parental e omissão de responsabilidade.
O caso ganhou grande repercussão desde dezembro de 2024, quando Carla veio a público denunciar que o parlamentar se recusava a reconhecer a criança. Ela também alegou ter sido pressionada a interromper a gestação e afirmou que teria recebido uma proposta para abrir uma loja em troca de realizar um aborto.
Controvérsias na realização do exame
A coleta do material genético foi marcada por impasses. Eurico chegou a acusar Carla de não comparecer ao laboratório, enquanto ela apresentou documentos comprovando que o exame havia sido remarcado por determinação judicial. Apesar das tensões, o teste foi finalmente realizado, e o resultado deixou claro: Eurico Tavares não é o pai da criança.
Pronunciamentos e repercussão
Mesmo diante do laudo, Carla usou as redes sociais para publicar frases enigmáticas, como: “Dinheiro compra tudo, menos consciência limpa”, levantando questionamentos entre seus seguidores. Eurico, até o momento, não se manifestou oficialmente.
Reparação por danos é possível
Com o resultado comprovado, Eurico Tavares pode, caso deseje, buscar reparações na Justiça tanto por danos morais como danos materiais, como os custos relacionados ao processo e à exposição pública. Há jurisprudência em diversos tribunais brasileiros que reconhecem o direito à indenização para homens falsamente apontados como pais, especialmente em casos de repercussão pública e prejuízo à imagem.
Conclusão
O caso levanta debates sobre responsabilidade, verdade e os riscos de acusações precipitadas nas redes sociais — especialmente quando envolvem figuras públicas. A justiça apontou um caminho, mas os desdobramentos sociais e legais podem estar apenas começando.