A CBF já decidiu pela demissão de Dorival Jr. do comando da seleção brasileira. A reunião com o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, nesta tarde, servirá apenas para oficializar a saída do treinador.
A goleada sofrida para a Argentina em Buenos Aires foi o ponto decisivo para sua demissão, mas o desgaste já vinha desde a Copa América. A avaliação interna é que a seleção foi taticamente dominada e Dorival não conseguiu encontrar soluções para equilibrar o jogo, especialmente no meio-campo.
A CBF considera que o treinador teve um bom início, com vitórias sobre Inglaterra e Espanha, mas não manteve um padrão. Além disso, sua estratégia de convocação foi vista como inconsistente, sem a construção de uma base para a Copa do Mundo.
Outro fator que gerou incômodo foi a influência de Lucas Silvestre, filho de Dorival e seu auxiliar técnico. A CBF havia contratado Juan para ser um contraponto ao treinador, mas avaliou que sua atuação foi limitada pela presença do filho do técnico.