Os sete animais silvestres que eram explorados para fotos com turistas nas comunidades Vila Nova e Nova Vila, em Iranduba, no Amazonas, foram encaminhados para uma clínica veterinária para exames e tratamento. Segundo a polícia, exames devem confirmar se os animais foram dopados pelos suspeitos.
A polícia resgatou três preguiças, uma arara-vermelha, duas macacas e uma cobra. Todos os animais estavam desidratados com ferimentos e abaixo do peso.

Conforme a polícia, a cobra também apresentava dois abscessos no corpo. Ao ser examinada, os veterinários perceberam que o animal pode ter sido sedado para facilitar o contato com os turistas.
O resgate foi feito durante a Operação Anhangá realizada pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (Dema), em parceria com a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e pela Delegacia Fluvial da PC-AM. A ação também foi acompanhada pela Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas (CPAMA-Aleam).
De acordo com a CPAMA-Aleam, o Artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) estabelece que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é um crime, com pena de detenção de três meses a um ano, além de multa.