O ex-presidente Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar desde a semana passada, recebeu autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para realizar uma série de exames médicos no próximo sábado em um hospital particular de Brasília. Esta será a primeira vez que Bolsonaro deixa sua residência desde o início do cumprimento da medida cautelar.
A solicitação, feita pelos advogados do ex-presidente, inclui nove procedimentos, como coleta de sangue e urina, endoscopia e ultrassonografia de próstata. Segundo a defesa, os exames são necessários para “seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde”.
Além da ida ao hospital, Moraes também autorizou a visita de quatro aliados políticos de Bolsonaro: o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo (PL); o senador Rogério Marinho (PL-RN); o deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ); e o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP).
Por outro lado, o ministro rejeitou os pedidos de visita feitos por terceiros, ou seja, por pessoas que não fazem parte da defesa de Bolsonaro. A lista, que contava com mais de 20 políticos, incluía nomes como o do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.