A jovem Aylah Gabrielly de Sousa Oliveira, de 19 anos, presa no Japão ao tentar entrar no país com drogas escondidas no corpo, foi criada em ambiente religioso. Familiares afirmam viver dias de angústia diante da falta de informações oficiais sobre sua situação. Aylah saiu de Manaus com destino a São Paulo e estava desaparecida desde o fim de julho, tendo sua última localização confirmada em um aeroporto japonês, onde acabou detida pelas autoridades locais.
Segundo a tia, Elisângela, a jovem sempre esteve envolvida com atividades da igreja e nunca havia se relacionado com situações ilícitas. “A Aylah nunca se envolveu com nada errado, nunca. Ela foi criada dentro da igreja. Dançava na igreja e tudo. Infelizmente, completou a maioridade dela e pode ser que tenha acreditado em uma ilusão, acontece muito nessas redes sociais”, declarou.
Aylah é mãe de um menino de 2 anos, que agora está sob os cuidados da avó materna. A família relata viver dias de incerteza e desespero diante da falta de informações oficiais sobre o caso. “A gente não sabe nada dela concreto assim, o que é que pode ter acontecido, onde ela está, a gente não tem essa confirmação, é isso que está causando mais sofrimento”, relata Elisangela.
O rastreamento do celular da jovem apontava, nos últimos dias, que ela estava no Japão. A confirmação veio após sua prisão em Tóquio, quando tentou entrar no país transportando drogas escondidas no corpo.
De acordo com autoridades japonesas, os entorpecentes estavam embalados em preservativos e colocados dentro do sutiã da jovem. Exames realizados em um hospital confirmaram a presença da droga, o que levou à prisão preventiva.
Inicialmente, Aylah afirmou que estava no Japão apenas como turista, mas diante das provas apresentadas acabou sendo indiciada. No país asiático, crimes relacionados ao tráfico de drogas podem resultar em penas de até 10 anos de prisão.