Nesta semana, o Brasil reafirma diante de si mesmo e do mundo que sua democracia não apenas resistiu, mas se fortaleceu. Os poderes da República continuam funcionando com firmeza e independência. A Justiça, em especial, cumpre seu papel com altivez e serenidade, sem se curvar a pressões ou intimidações, demonstrando que o Estado Democrático de Direito segue sólido e inabalável.
Quem atentou contra a Constituição e contra a liberdade do povo brasileiro será responsabilizado de forma exemplar. Essa resposta não é apenas necessária para a pacificação interna, mas também para mostrar ao mundo que o Brasil é soberano e não se deixa subjugar por aventureiros que acreditam ser donos do destino da nação.
O ex-presidente Jair Bolsonaro tentou naturalizar aquilo que todos nós lutamos contra e abominamos: o espectro de um passado sombrio, marcado pela ditadura militar. Esse período, que tanto feriu a sociedade brasileira, é uma página triste da nossa história que não pode — e não será — reescrita pela mentira ou pela manipulação.
Neste 7 de Setembro, o país celebra não apenas a sua independência conquistada em 1822, mas também a consolidação de uma democracia cada vez mais madura. É o fortalecimento de uma República que inspira orgulho aos seus cidadãos, justamente por não se curvar ao autoritarismo.
Bolsonaro e a organização que se formou para golpear a nação tentaram arrancar de nós a liberdade, mas fracassaram. Hoje, o Brasil reafirma que o lema estampado em sua bandeira — “Ordem e Progresso” — ganha ainda mais sentido: ordem, porque a lei se cumpre e a Justiça prevalece; progresso, porque seguimos avançando, com as instituições funcionando e a democracia se expandindo.
O Brasil cresce, com coragem e esperança, como uma nação livre, soberana e democrática. E é assim que deve continuar a caminhar, para que nunca mais se permita retroceder às sombras de um autoritarismo que o povo brasileiro já sepultou.