Tyler Robinson, de 22 anos, principal suspeito pelo assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, se entregou às autoridades no último sábado (13), mas optou por permanecer em silêncio durante o depoimento. Segundo a Polícia e o governador de Utah, Spencer Cox, Robinson não está colaborando com as investigações e se recusou a responder qualquer pergunta.
“Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao redor dele estão, e acho que isso é muito importante”, disse. O crime ocorreu no campus da Utah Valley University, onde Kirk participava de um evento político. Imagens de câmeras de segurança ajudaram na identificação do suspeito, que foi reconhecido pelo próprio pai após a divulgação dos vídeos pelo FBI.
Robinson teria resistido à rendição, afirmando que preferia “morrer a se entregar”, mas foi convencido por um pastor próximo à família. Após ser detido, foi encaminhado ao Centro de Segurança do Condado de Utah, onde permanece preso sem direito a fiança.
A arma usada no crime, um rifle semiautomático, foi apreendida com munições marcadas por frases antifascistas. A polícia investiga se há motivação ideológica por trás do ataque.
Robinson será formalmente acusado por assassinato agravado, porte ilegal de arma de fogo e obstrução de Justiça nesta terça-feira (16). Caso condenado, pode enfrentar pena de morte, prevista na legislação do estado.