Na madrugada desta terça-feira (16), forças israelenses lançaram uma operação terrestre de grande escala contra a Cidade de Gaza, considerada o último reduto do Hamas na Faixa de Gaza. O avanço marca uma nova fase do conflito, com tropas acessando o coração da cidade após semanas de bombardeios intensos e cerco militar.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que “Gaza está em chamas”, sinalizando a determinação do governo em desmantelar completamente a infraestrutura do Hamas. A ofensiva ocorre em meio a uma evacuação em massa: cerca de 40% dos moradores já deixaram a cidade, deslocando-se para o sul em busca de segurança.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que há uma “janela de tempo muito curta” para qualquer tentativa de negociação, reforçando o respaldo à ação israelense.
Enquanto isso, o impacto humanitário se agrava. A Cidade de Gaza, que abrigava cerca de um milhão de pessoas, está devastada. Hospitais como o Al Shifa operam sob extrema pressão, recebendo vítimas em estado crítico.
Organizações internacionais e relatores da ONU têm classificado a ofensiva como genocídio, com mais de 65 mil mortos desde o início da guerra em outubro de 2023.