O número de mortes suspeitas por intoxicação com bebidas adulteradas com metanol em São Paulo subiu para 6. Em São Bernardo do Campo, na Grande SP, um homem de 49 anos morreu em casa no bairro Rudge Ramos, aumentando o total de casos suspeitos na cidade para 13, com 4 mortes e 8 pessoas hospitalizadas.
Sem considerar essa morte ainda não notificada em São Bernardo, o estado continua contabilizando cinco óbitos por suspeita de intoxicação por metanol: quatro casos ainda são suspeitos (três na capital e um em São Bernardo) e uma morte já confirmada (na capital). No total, há 25 casos suspeitos, sendo 7 confirmações de intoxicação por metanol.
O governo paulista criou um gabinete de crise e interditou estabelecimentos ligados ao consumo das bebidas adulteradas. O metanol, altamente tóxico, é usado para adulterar bebidas alcoólicas como gin e vodca, podendo causar náuseas, convulsões, cegueira e morte. Autoridades já apreenderam 50 mil garrafas suspeitas e 15 milhões de selos falsificados, e a Polícia Federal investiga a origem da substância, que pode atingir outros estados.