O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quarta-feira (8) a nova atualização da “lista suja” do trabalho análogo à escravidão, incluindo quatro empregadores do Amazonas. Os nomes foram inseridos após a conclusão de processos administrativos que comprovaram a exploração de trabalhadores em condições degradantes, sem direitos básicos e em ambientes insalubres.
Entre os incluídos está Haroldo Jatahy de Castro, por manter um homem em condições de degradação enquanto prestava serviços em sua casa, no ano de 2024, e Maria das Graças dos Santos Level, que manteve uma vítima nas mesmas circunstâncias, em 2023.
Gilcimar Modesto da Silva, também foi adicionado na lista, ele flagrado explorando trabalhadores em atividade em uma movelaria na BR-174, em 2023. Já Adalcimar de Oliveira Lima, de Lábrea, submeteu 11 trabalhadores a condições degradantes em uma área próxima à Floresta Nacional do Iquiri, sem instalações sanitárias, sem alimentação adequada e com retenção de documentos.
Com essas inclusões, os empregadores permanecerão na lista por dois anos, período em que ficam impedidos de acessar crédito público e participar de programas governamentais. A medida é considerada uma das principais ferramentas de combate ao trabalho escravo contemporâneo no Brasil.
A Superintendência Regional do Trabalho no Amazonas reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo site ipe.sit.trabalho.gov.br ou pelo Disque 100.