Na madrugada de terça-feira (28/10), os complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, foram palco de uma megaoperação policial envolvendo cerca de 2.500 agentes das polícias civil e militar. A ação teve como objetivo combater o tráfico de drogas e o crime organizado na região.
Segundo informações oficiais, até o momento, 132 pessoas morreram, entre criminosos e policiais, enquanto 81 suspeitos foram presos. Durante a operação, as equipes apreenderam fuzis, pistolas, granadas e mais de 500 kg de drogas, demonstrando a grande magnitude do confronto.
O impacto sobre a população local foi imediato: ruas bloqueadas, barricadas, ônibus queimados e escolas fechadas. Moradores relataram momentos de medo e insegurança, comparando a situação a uma “zona de guerra”. Especialistas em segurança pública afirmam que, apesar da ação mostrar força do Estado, os efeitos a curto prazo sobre o crime organizado podem ser limitados, além de levantar questões sobre direitos humanos e proteção civil.
A operação ganhou repercussão nacional e internacional, com cobranças de investigação rápida por parte de organizações de direitos humanos e da ONU. O episódio reforça a necessidade de estratégias de segurança pública mais eficazes e humanizadas, que protejam a população sem ampliar ciclos de violência.
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