A atuação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Assembleia Legislativa do Amazonas — formada por Alessandra Campelo, Wilker Barreto, Rozenha e Felipe Souza — vem sendo duramente criticada por transformar a Casa em instrumento de perseguição política.
Com o parecer pela reprovação das contas de 2017, os deputados ignoram que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) já aprovou todas as contas daquele ano por unanimidade, e que David Almeida governou o Estado por apenas cinco meses, em um período que teve três governadores diferentes.
A manobra, claramente orquestrada, ocorre em plena pré-eleição e tem um único objetivo: tentar desgastar o prefeito de Manaus, que desponta como nome forte para disputar o Governo do Estado em 2026, mesmo sem o prefeito declarar interesse no cargo de governador.
A pergunta que ecoa nos bastidores é simples: por que reabrir um tema já encerrado tecnicamente há anos, se não por puro interesse político?
A resposta parece evidente. O movimento da comissão tem menos a ver com transparência e mais com estratégia eleitoral — uma tentativa de usar a Aleam como palco para atacar um adversário que incomoda.
Nos corredores da política amazonense, cresce a percepção de que as marionetes da Assembleia estão sendo guiadas por quem teme enfrentar David Almeida nas urnas.

