Blog do Moisés Dutra
Amazonas

Quatro municípios do Amazonas lideram ranking de violência na Amazônia Legal

Um levantamento inédito sobre segurança pública revela que os municípios de Coari, Tabatinga, Iranduba e Rio Preto da Eva, todos no estado do Amazonas, estão entre os mais violentos da na Amazônia Legal. A pesquisa, obtida com exclusividade, aponta que essas cidades registram altas taxas de homicídios e mortes violentas, impulsionadas pela atuação de facções criminosas.

Segundo o relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, cada uma das cidades, com suas peculiaridades, é usada estrategicamente pelas facções como rotas do tráficos de drogas e demarcação de territórios. 

Coari, pro exemplo, tem uma  localizada estratégica para o escoamento de drogas vindas do Peru e da Colômbia. A cidade, localizada no Médio Solimões, que já foi referência na produção de gás natural, hoje enfrenta uma escalada de violência ligada ao tráfico e à disputa territorial entre facções.

Tabatinga é o município conhecido por ser porta de entrada para grandes carregamentos de drogas oriundo de países como Peru e Colômbia. Por conta da sua posição fronteiriça, ela é a principal rota do narcotráfico, portanto, território de amplo domínio de facções.

Iranduba, que integra a região metropolitana de Manaus, tem sido um dos principais redutos do Comando Vermelho (CV) que recruta jovens e controla de áreas periféricas. No município são constantes os tiroteios e disputas entre a facção e o PCC, que também marca presença no local.

Rio Preto da Eva tem experimentado um aumento estratosférico no número de r execuções ligadas ao tráfico de drogas e à expansão de facções. A cidade também sofre com a ausência de políticas públicas efetivas e infraestrutura precária de segurança.

Especialistas apontam que a violência nesses municípios está diretamente ligada à expansão do crime organizado na Amazônia, que se aproveita da geografia complexa, da baixa presença institucional e da vulnerabilidade social para consolidar rotas de tráfico e atividades ilegais como garimpo, grilagem e desmatamento.
A situação reforça a urgência de ações integradas entre governos federal, estadual e municipal, além de cooperação internacional, para conter o avanço das facções e proteger a população da região.

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