Uma jovem identificada como Sarah foi executada a tiros na tarde desta segunda-feira (24), na Praia do Açúcar, em Pindaré-Mirim, no Maranhão. O crime ocorreu poucas horas depois de ela publicar um vídeo nas redes sociais mostrando sua localização exata em tempo real, o que pode ter facilitado a ação do criminoso. O caso chocou moradores e acendeu um alerta sobre os riscos da exposição digital.
Antes de ser morta, Sarah compartilhou um vídeo nos stories onde aparecia sorrindo e se divertindo com amigos. Nas imagens, a jovem mostrava o ponto exato da praia onde estava. Segundo as primeiras investigações, essa exposição pode ter sido determinante para que o autor do crime localizasse a vítima rapidamente.

Horas antes da execução, Sarah enviou a amigos um print de conversa em que recebia um convite suspeito para ir à Praia do Açúcar. A pessoa que fez o convite, ainda não identificada, se oferecia para pagar o transporte e insistia para que ela fosse ao local. A jovem aceitou e seguiu para a praia, onde almoçava com amigos no momento em que foi surpreendida.
Testemunhas relataram que um homem se aproximou silenciosamente por trás de Sarah e efetuou múltiplos disparos à queima-roupa. A vítima morreu na hora. O assassino fugiu a pé logo em seguida e, até o momento, não foi localizado pela polícia.
A Polícia Militar isolou a área do crime e realizou buscas imediatas, mas não encontrou o suspeito. Já a Polícia Civil abriu um inquérito para identificar o autor e investigar a motivação do assassinato. Entre as linhas de investigação estão vingança, crime passional ou uma possível emboscada planejada com base nas informações compartilhadas pela própria vítima
O caso reacende o alerta entre especialistas em segurança digital: compartilhar localização em tempo real pode colocar vidas em risco, especialmente quando há conflitos pessoais, exposição constante ou contatos suspeitos. A polícia solicita que qualquer informação sobre o suspeito seja repassada anonimamente pelos canais oficiais.

