O estudante de direito Maurício Roschel, de 28 anos, foi preso no último fim de semana, suspeito de matar a própria mãe, Eliana Roschel, e cortar o dedo da vítima para tentar acessar suas contas bancárias, em São Paulo. O corpo da vítima foi incendiado em um terreno baldio.
A descoberta do homicídio só ocorreu após Maurício ser detido em flagrante por assaltar um posto de gasolina. Durante as investigações subsequentes, a polícia buscou contato com a mãe do suspeito, e, ao se dirigir à residência, encontrou vestígios de sangue, levantando a suspeita de que algo grave havia ocorrido.
Em seu depoimento à polícia, Maurício Roschel alegou que a morte da mãe foi acidental, resultado de um empurrão durante uma discussão no dia 10 de novembro. Ele afirmou que Eliana teria batido a cabeça na escada e ficado inconsciente. Contudo, em vez de buscar socorro, o filho relatou ter colocado o corpo no sofá, saído e retornado apenas no dia seguinte. Ao constatar o óbito, ele teria enrolado o corpo em um lençol e o transportado no porta-malas do carro da vítima. O destino foi um terreno na Estrada Evangelista de Souza, onde ele comprou combustível e carbonizou o corpo de Eliana.
Familiares da vítima afirmam que Maurício teria cortado o dedo indicador da mão esquerda da mãe já morta. Segundo relatos de parentes ao programa Cidade Alerta, da TV Record, a motivação para o ato seria acessar as contas bancárias de Eliana, presumivelmente utilizando a biometria. Um tio do suspeito ainda descreveu Maurício como dependente químico e violento, citando que ele já havia agredido a mãe em ocasiões anteriores, o que sugere um histórico de conflitos e abusos que culminaram na tragédia.
A investigação policial prossegue para confirmar a real causa da morte e os detalhes da ação de Maurício, contrastando sua versão de “morte acidental” com as provas de premeditação e violência extrema.